'Não existe qualquer relação do O Olho com a Band" Afirma Allisson Paixão editor executivo do O Olho.
Esta semana o Portal 8, realizou com exclusividade um bate papo interativo com o Editor Executivo do Portal O Olho, Allisson Paixão onde o mesmo conta tudo sobre sua carreira profissional, seu novo projeto e muito mais. Acompanhe tudo na íntegra a seguir.
Allisson Paixão-Editor Executivo |
P8-Em primeiro lugar conte-nos como foi que tudo começou, sua vocação pelo jornalismo. Teve algum ícone para se inspirar ?
Passei a pensar em fazer jornalismo quando tinha mais 17, 18 anos de idade. Ainda na escola (estudava no Sapiens), no 3º ano do antigo ensino médio, além da turma de pré-vestibular, criei um jornalzinho onde falava de questões envolvendo os colegas de classe, os professores. Quando fui fazer o vestibular, fiz pra engenharia, a pedido do meu pai. Mas nunca fui bom em matemática, física... Gostava (e gosto) de ler. Literatura, história... eram minhas paixões. Aí no ano seguinte optei pelo jornalismo, contrariando os desejos do meu pai, que queria o filho mais velho seguindo os passos dele (sobrou para o meu irmão do meio, hoje engenheiro agrimensor). Enveredei para o jornalismo e me encantei logo nos primeiros períodos do curso. Não diria que tenha um ícone que me inspire. Até porque sempre, desde 2002, época ainda da Internet discada, quis o webjornalismo. Não havia muitas referências. Mas posso dizer que passei a admirar o Ricardo Noblat tanto por conta de seu livro ‘A arte de fazer um jornal diário’ como por ter virado blogueiro (um dos mais lidos do Brasil até hoje).
P8-Como foi sua primeira experiência na área do jornalismo?
Minha primeira experiência como profissional foi em 2002. Tinha 22 anos. Eu era estagiário do portal 180graus, ainda começando. Ajudei os mais experientes a fazer a cobertura da eleição para governador, mas ainda era muito ‘verde’ e aproveitei para aprender e ler mais sobre política, que foi por onde mais atuei. Depois de lá fui contratado como repórter de política e cidades do portal Acessepiauí e em seguida fui repórter de política e editor de cidades do jornal Diário do Povo.
Passei a pensar em fazer jornalismo quando tinha mais 17, 18 anos de idade. Ainda na escola (estudava no Sapiens), no 3º ano do antigo ensino médio, além da turma de pré-vestibular, criei um jornalzinho onde falava de questões envolvendo os colegas de classe, os professores. Quando fui fazer o vestibular, fiz pra engenharia, a pedido do meu pai. Mas nunca fui bom em matemática, física... Gostava (e gosto) de ler. Literatura, história... eram minhas paixões. Aí no ano seguinte optei pelo jornalismo, contrariando os desejos do meu pai, que queria o filho mais velho seguindo os passos dele (sobrou para o meu irmão do meio, hoje engenheiro agrimensor). Enveredei para o jornalismo e me encantei logo nos primeiros períodos do curso. Não diria que tenha um ícone que me inspire. Até porque sempre, desde 2002, época ainda da Internet discada, quis o webjornalismo. Não havia muitas referências. Mas posso dizer que passei a admirar o Ricardo Noblat tanto por conta de seu livro ‘A arte de fazer um jornal diário’ como por ter virado blogueiro (um dos mais lidos do Brasil até hoje).
P8-Como foi sua primeira experiência na área do jornalismo?
Minha primeira experiência como profissional foi em 2002. Tinha 22 anos. Eu era estagiário do portal 180graus, ainda começando. Ajudei os mais experientes a fazer a cobertura da eleição para governador, mas ainda era muito ‘verde’ e aproveitei para aprender e ler mais sobre política, que foi por onde mais atuei. Depois de lá fui contratado como repórter de política e cidades do portal Acessepiauí e em seguida fui repórter de política e editor de cidades do jornal Diário do Povo.
P8-Sabe-se que você muito colaborou com o Portal 180 graus. Comente sobre sua atuação no referido portal e quais experiências que você adquiriu durante sua permanência no 180.
O portal 180graus foi uma verdadeira escola para mim. Aprendi muito nos mais de 10 anos que passei lá dentro (entre estagiário e depois na volta como editor-chefe). Costumo dizer que foi um aprendizado porque eu me considero ambicioso. Não no sentido mesquinho. Mas de sempre querer mais, de sempre buscar novos desafios. Eu fui cada vez mais me aprimorando, crescendo pessoal e profissionalmente, até perceber que ser editor-chefe era meu limite. Queria mais. Não por mim. Mas porque sabia que poderia fazer mais. Por isso decidi passar a ser dono do meu próprio portal, que é hoje o O Olho.
P8-O que levou você a deixar o portal 180 graus?
Como eu disse anteriormente, a vontade que eu tinha de fazer minha carreira crescer ainda mais. Não que não pudesse ser lá. Mas vi que estava na hora de implementar minha própria marca. Minhas próprias ideias. E é isso que estou fazendo hoje. Com menos de 1 ano de existência o O Olho já é um dos veículos de comunicação mais lidos do estado e, mais do que números, é tido como referência jornalística por buscar inovar nas pautas e nas linguagens.
P8-Depois de deixar o 180 graus, qual a relação entre a pessoa de Alisson Paixão e Marcelo Barradas? E na área profissional?
O Marcelo Barradas é um amigo. Raramente nos falamos, mas vez ou outra a gente mantém um contato, troca uma ideia... Mas não há nada relacionado a profissional. Nem sequer algum tipo de parceria. Ele tem os negócios dele e eu tenho os meus.
P8-Atualmente está à frente a um novo projeto {Portal O Olho}. Comente sobre a iniciativa desse projeto.
Ter minha própria empresa era um sonho antigo. Como falei um pouco de minha carreira, conheço o mercado de webjornalismo desde seu surgimento. Foi esse, aliás, o tema do meu trabalho de conclusão de curso e que em breve virará livro. Bom, sobre o "O Olho". Com o tempo fui percebendo que uma fatia de público estava sendo esquecida. É a que quer um conteúdo mais gostoso de se ler. Que se interessa em algo além do factual. Os portais estão hoje muito mais preocupados em saber quem vai dar a notícia X primeiro que o concorrente. Hoje não penso dessa forma. Prefiro ter um conteúdo onde as pessoas possam ler e gostar, recomendar a outras pessoas e voltar posteriormente para ler notícias tão atraentes quanto a que viram antes. Nossos números, segundo o Google Analytics, garantem que nossos leitores passam quase 4 minutos lendo uma matéria especial nossa. É um número significativo para quem faz webjornalismo. Saí daquela visão de que o leitor quer apenas ‘dar uma passada’ e sair para continuar ‘fuçando’ no seu site ou em vários outros que estão à disposição na Internet.
O portal 180graus foi uma verdadeira escola para mim. Aprendi muito nos mais de 10 anos que passei lá dentro (entre estagiário e depois na volta como editor-chefe). Costumo dizer que foi um aprendizado porque eu me considero ambicioso. Não no sentido mesquinho. Mas de sempre querer mais, de sempre buscar novos desafios. Eu fui cada vez mais me aprimorando, crescendo pessoal e profissionalmente, até perceber que ser editor-chefe era meu limite. Queria mais. Não por mim. Mas porque sabia que poderia fazer mais. Por isso decidi passar a ser dono do meu próprio portal, que é hoje o O Olho.
P8-O que levou você a deixar o portal 180 graus?
Como eu disse anteriormente, a vontade que eu tinha de fazer minha carreira crescer ainda mais. Não que não pudesse ser lá. Mas vi que estava na hora de implementar minha própria marca. Minhas próprias ideias. E é isso que estou fazendo hoje. Com menos de 1 ano de existência o O Olho já é um dos veículos de comunicação mais lidos do estado e, mais do que números, é tido como referência jornalística por buscar inovar nas pautas e nas linguagens.
P8-Depois de deixar o 180 graus, qual a relação entre a pessoa de Alisson Paixão e Marcelo Barradas? E na área profissional?
O Marcelo Barradas é um amigo. Raramente nos falamos, mas vez ou outra a gente mantém um contato, troca uma ideia... Mas não há nada relacionado a profissional. Nem sequer algum tipo de parceria. Ele tem os negócios dele e eu tenho os meus.
P8-Atualmente está à frente a um novo projeto {Portal O Olho}. Comente sobre a iniciativa desse projeto.
Ter minha própria empresa era um sonho antigo. Como falei um pouco de minha carreira, conheço o mercado de webjornalismo desde seu surgimento. Foi esse, aliás, o tema do meu trabalho de conclusão de curso e que em breve virará livro. Bom, sobre o "O Olho". Com o tempo fui percebendo que uma fatia de público estava sendo esquecida. É a que quer um conteúdo mais gostoso de se ler. Que se interessa em algo além do factual. Os portais estão hoje muito mais preocupados em saber quem vai dar a notícia X primeiro que o concorrente. Hoje não penso dessa forma. Prefiro ter um conteúdo onde as pessoas possam ler e gostar, recomendar a outras pessoas e voltar posteriormente para ler notícias tão atraentes quanto a que viram antes. Nossos números, segundo o Google Analytics, garantem que nossos leitores passam quase 4 minutos lendo uma matéria especial nossa. É um número significativo para quem faz webjornalismo. Saí daquela visão de que o leitor quer apenas ‘dar uma passada’ e sair para continuar ‘fuçando’ no seu site ou em vários outros que estão à disposição na Internet.
P8-O Portal O Olho e seu significado principal.
O portal O Olho é um veículo de comunicação voltado para ser uma referência quando se fala em conteúdo com credibilidade. Não estou falando aqui em ser o melhor ou ser o mais acessado. Busco estar entre eles. Em menos de um ano estamos conquistando muitos leitores. Isso, quero ressaltar, devo à nossa editora-chefe Sávia Barreto e toda a equipe montada por ela, que é mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Piauí e tem feito uma linha editorial para ganharmos mais em credibilidade do que qualquer outra coisa. E credibilidade não é algo que se pede. Se conquista. Nesse caminho, temos erros e acertos, já que somos um veículo de comunicação tão novo. Tentamos aprender com os erros justamente para evitar que eles se repitam
P8-Qual a relação entre a Band e o Portal O Olho?
Nenhuma. E é bom tocar neste assunto porque desmistifica muita coisa. Quando criamos a ideia do portal, criamos um planejamento que engloba uma rádio (em aprovação junto ao Ministério das Comunicações) e programas a serem veiculados não só em nossa TV online, como na TV local. Isto é: alugaríamos espaços em alguma TV. Mas isso para o futuro. O foco hoje é exclusivamente o portal. Apesar de muitos acharem que nossa logomarca tem a ver com a logo da Band, garanto ter sido pura coincidência. Contratei um bom designer e ele desenvolveu essa marca pensando no nome O Olho. Depois que estava criada e divulgada, algumas pessoas falaram da semelhança e começaram a criar informações. Disseram que éramos um começo da chegada da Band. Eu ri. E até queria que isso fosse verdade. Ia ajudar a pagar as minhas contas. (Risos). Mas é fato: não existe qualquer relação do O Olho com a Band.
P8-O canal O Olho Tv é o mesmo canal 12?
Como disse na resposta anterior: não. O canal 12, até onde eu sei, é para funcionar a Band Piauí.
P8-Na área jornalística, como é formada a equipe que integra o Portal O Olho?
Somos uma equipe dividida em quatro sub-equipes: administrativo, comercial, tecnologia e jornalismo. No jornalismo temos hoje onze pessoas. Atuando na linha de frente, tenho o André Magalhães, responsável por toda a parte de Tecnologia e Marketing, é um dos melhores nomes do Piauí nessa área e contribui com seu olhar crítico ao nosso jornalismo. Muitos dos avanços se deve a atuação do André com a gente A editora-chefe é a Sávia Barreto, mestre em Comunicação na área de análise de discursos e sem dúvidas uma das melhores profissionais do mercado (antes de vir para O Olho, ela atuou como repórter e editora interina de Política do jornal Meio Norte por mais de cinco anos, com experiências no rádio e na TV). Destaco ainda o Orlando Berti, que não é contratado por ter dedicação exclusiva como professor da UESPI, mas é um colaborador bastante atuante e que contribui no desenvolvimento de boas pautas. Tem também o Francisco Magalhães, que é colunista, faz matérias e dez vez em quando nos brinda com sua experiência por várias redações que já passou na sua carreira. Lídia Brito, que hoje considero a melhor repórter de Política do Piauí; Victor Costa, que faz um trabalho criativo e aguerrido em Esportes. Temos profissionais ímpares no mercado, como o fotojornalista João Brito Jr., que tem um trabalho reconhecido nacionalmente e busca cada vez mais dar essa identidade visual ao portal. O Vitor Sousa, que tem se revelado um profissional multifacetado, capaz de fazer todo tipo de matéria com um olhar singular. Para fechar, o Nataniel Lima, que é secretário de Redação e o Manoel José, dois nomes essenciais que contribuem para solidificar a identidade do portal. Nataniel, criativo e buscando sempre aprofundar os temas, e Manoel, sempre antenado, que respira jornalismo e é parte importante da nossa equipe. E ainda o Coiote, com seus furos na área policial. Ah, temos nossa O Olho TV, com o publicitário Neto Brahn (ex-SA) como responsável por cuidar de um material inovador, que fuja do que as pessoas estavam acostumadas aqui no Piauí quando se falava de TV online.
O portal O Olho é um veículo de comunicação voltado para ser uma referência quando se fala em conteúdo com credibilidade. Não estou falando aqui em ser o melhor ou ser o mais acessado. Busco estar entre eles. Em menos de um ano estamos conquistando muitos leitores. Isso, quero ressaltar, devo à nossa editora-chefe Sávia Barreto e toda a equipe montada por ela, que é mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Piauí e tem feito uma linha editorial para ganharmos mais em credibilidade do que qualquer outra coisa. E credibilidade não é algo que se pede. Se conquista. Nesse caminho, temos erros e acertos, já que somos um veículo de comunicação tão novo. Tentamos aprender com os erros justamente para evitar que eles se repitam
P8-Qual a relação entre a Band e o Portal O Olho?
Nenhuma. E é bom tocar neste assunto porque desmistifica muita coisa. Quando criamos a ideia do portal, criamos um planejamento que engloba uma rádio (em aprovação junto ao Ministério das Comunicações) e programas a serem veiculados não só em nossa TV online, como na TV local. Isto é: alugaríamos espaços em alguma TV. Mas isso para o futuro. O foco hoje é exclusivamente o portal. Apesar de muitos acharem que nossa logomarca tem a ver com a logo da Band, garanto ter sido pura coincidência. Contratei um bom designer e ele desenvolveu essa marca pensando no nome O Olho. Depois que estava criada e divulgada, algumas pessoas falaram da semelhança e começaram a criar informações. Disseram que éramos um começo da chegada da Band. Eu ri. E até queria que isso fosse verdade. Ia ajudar a pagar as minhas contas. (Risos). Mas é fato: não existe qualquer relação do O Olho com a Band.
P8-O canal O Olho Tv é o mesmo canal 12?
Como disse na resposta anterior: não. O canal 12, até onde eu sei, é para funcionar a Band Piauí.
P8-Na área jornalística, como é formada a equipe que integra o Portal O Olho?
Somos uma equipe dividida em quatro sub-equipes: administrativo, comercial, tecnologia e jornalismo. No jornalismo temos hoje onze pessoas. Atuando na linha de frente, tenho o André Magalhães, responsável por toda a parte de Tecnologia e Marketing, é um dos melhores nomes do Piauí nessa área e contribui com seu olhar crítico ao nosso jornalismo. Muitos dos avanços se deve a atuação do André com a gente A editora-chefe é a Sávia Barreto, mestre em Comunicação na área de análise de discursos e sem dúvidas uma das melhores profissionais do mercado (antes de vir para O Olho, ela atuou como repórter e editora interina de Política do jornal Meio Norte por mais de cinco anos, com experiências no rádio e na TV). Destaco ainda o Orlando Berti, que não é contratado por ter dedicação exclusiva como professor da UESPI, mas é um colaborador bastante atuante e que contribui no desenvolvimento de boas pautas. Tem também o Francisco Magalhães, que é colunista, faz matérias e dez vez em quando nos brinda com sua experiência por várias redações que já passou na sua carreira. Lídia Brito, que hoje considero a melhor repórter de Política do Piauí; Victor Costa, que faz um trabalho criativo e aguerrido em Esportes. Temos profissionais ímpares no mercado, como o fotojornalista João Brito Jr., que tem um trabalho reconhecido nacionalmente e busca cada vez mais dar essa identidade visual ao portal. O Vitor Sousa, que tem se revelado um profissional multifacetado, capaz de fazer todo tipo de matéria com um olhar singular. Para fechar, o Nataniel Lima, que é secretário de Redação e o Manoel José, dois nomes essenciais que contribuem para solidificar a identidade do portal. Nataniel, criativo e buscando sempre aprofundar os temas, e Manoel, sempre antenado, que respira jornalismo e é parte importante da nossa equipe. E ainda o Coiote, com seus furos na área policial. Ah, temos nossa O Olho TV, com o publicitário Neto Brahn (ex-SA) como responsável por cuidar de um material inovador, que fuja do que as pessoas estavam acostumadas aqui no Piauí quando se falava de TV online.
P8-Um momento de sua carreira que mais lhe marcou?
Eu tinha meus 25 anos, começo de carreira, assinava uma coluna de política, chamada Bastidores. Escrevia com uma liberdade editorial onde podia fazer críticas, dar opiniões etc. Certa vez escrevi algumas notas a respeito do hoje deputado Heráclito Fortes. Ele me viu em um evento e me impactou. Tirou o meu gravador da sua frente, de maneira agressiva, e disse: “Pra esse jornalista eu não falo mais”. Eu puxei o gravador de baixo e voltei pra ele: “Por qual motivo o senhor não fala mais a este jornalista?”. Ele respondeu: “Pegue sua coluna e leia as últimas notas sobre mim”. Não existia nada programado, muito menos pessoal contra o Heráclito e quem quer que seja na minha coluna. Mas ele interpretou dessa maneira. Me senti agredido, fui correndo escrever aquela cena. Colegas da imprensa divulgaram aquele momento, consideram agressão a um jornalista, censura. Eu estava furioso, mas decidi refletir. Pensar se escrevia algo ou me reservava. Primeiro porque podia transparecer muita soberba eu falar sobre mim mesmo. Segundo porque tinha que saber se valia a pena, já que da minha parte não havia nada pessoal. Refleti e não escrevi uma linha sobre a situação. Pois bem: no dia seguinte a assessora dele, que até hoje trabalha com o Heráclito, que é a Ana Cristina Guedes, me ligou e disse que ele próprio queria falar comigo. Pediu desculpas e disse que se arrependia de tudo aquilo. Eu o desculpei e continuei fazendo meu trabalho normalmente. O hoje deputado federal tem um enorme respeito por mim, pelo meu trabalho, assim como tenho por ele. Na inauguração do meu portal ele foi um dos primeiros a comparecer para conhecer meu empreendimento e me deu muita força para que desse certo. E vale ressaltar: não há qualquer tipo de patrocínio dele no O Olho.
P8- O bom jornalista pra você deve ser?
Acima de tudo responsável. Ele pode ser sensacionalista, exagerado, fofoqueiro... só não pode é ser irresponsável. Isto é: inventar notícia. Escrever o que não existe. Dar fatos. Não criá-los.
Eu tinha meus 25 anos, começo de carreira, assinava uma coluna de política, chamada Bastidores. Escrevia com uma liberdade editorial onde podia fazer críticas, dar opiniões etc. Certa vez escrevi algumas notas a respeito do hoje deputado Heráclito Fortes. Ele me viu em um evento e me impactou. Tirou o meu gravador da sua frente, de maneira agressiva, e disse: “Pra esse jornalista eu não falo mais”. Eu puxei o gravador de baixo e voltei pra ele: “Por qual motivo o senhor não fala mais a este jornalista?”. Ele respondeu: “Pegue sua coluna e leia as últimas notas sobre mim”. Não existia nada programado, muito menos pessoal contra o Heráclito e quem quer que seja na minha coluna. Mas ele interpretou dessa maneira. Me senti agredido, fui correndo escrever aquela cena. Colegas da imprensa divulgaram aquele momento, consideram agressão a um jornalista, censura. Eu estava furioso, mas decidi refletir. Pensar se escrevia algo ou me reservava. Primeiro porque podia transparecer muita soberba eu falar sobre mim mesmo. Segundo porque tinha que saber se valia a pena, já que da minha parte não havia nada pessoal. Refleti e não escrevi uma linha sobre a situação. Pois bem: no dia seguinte a assessora dele, que até hoje trabalha com o Heráclito, que é a Ana Cristina Guedes, me ligou e disse que ele próprio queria falar comigo. Pediu desculpas e disse que se arrependia de tudo aquilo. Eu o desculpei e continuei fazendo meu trabalho normalmente. O hoje deputado federal tem um enorme respeito por mim, pelo meu trabalho, assim como tenho por ele. Na inauguração do meu portal ele foi um dos primeiros a comparecer para conhecer meu empreendimento e me deu muita força para que desse certo. E vale ressaltar: não há qualquer tipo de patrocínio dele no O Olho.
P8- O bom jornalista pra você deve ser?
Acima de tudo responsável. Ele pode ser sensacionalista, exagerado, fofoqueiro... só não pode é ser irresponsável. Isto é: inventar notícia. Escrever o que não existe. Dar fatos. Não criá-los.
P8- Um pensamento positivo.
Desconfie do jornalismo que não incomoda.
P8-Um sonho realizado ou que deseja realizar.
Meu filho. Davi. Um sonho realizado. Aliás, com ele e com minha esposa, Leyde (minha grande companheira), sou realizado por completo. Minha família é hoje uma das principais prioridades que tenho na vida.
Desconfie do jornalismo que não incomoda.
P8-Um sonho realizado ou que deseja realizar.
Meu filho. Davi. Um sonho realizado. Aliás, com ele e com minha esposa, Leyde (minha grande companheira), sou realizado por completo. Minha família é hoje uma das principais prioridades que tenho na vida.
P8-Allisson Paixão hoje é...
Sou as vezes bastante metódico (Risos), perfeccionista e as vezes até chato. Mas que sempre faz o bem e quer o bem. Das coisas e das pessoas. Quem me conhece sabe da minha índole. É algo que a personalidade não precisa provar para ninguém. Ou você é ou você não é uma boa pessoa.
Sou as vezes bastante metódico (Risos), perfeccionista e as vezes até chato. Mas que sempre faz o bem e quer o bem. Das coisas e das pessoas. Quem me conhece sabe da minha índole. É algo que a personalidade não precisa provar para ninguém. Ou você é ou você não é uma boa pessoa.
Por Wilson Júnior
'Não existe qualquer relação do O Olho com a Band" Afirma Allisson Paixão editor executivo do O Olho.
Reviewed by Wilson Junior
on
23:30:00
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Ja viram o comunicado da tv assembleia no face .... parece q agora vai..
ResponderExcluirCadê a Vanussa não está mais lá.
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