O eterno dilema da Rede Record

Se existe uma emissora sem identidade e sem DNA essa emissora atende pelo nome de Rede Record de Televisão.

Em 2004, a emissora tomou partido de uma situação convencional e resolveu dar a cara à tapa e ir à luta. No simplificado das coisas a emissora que ficava na defensiva partiu para o ataque. Foi na concorrente e trouxe diretores, atores, apresentadores, produtores, enfim, um apanhado profissional para mudar realmente a cara paulista da Record.

Passaram a provocar a Rede Globo e ouve até promessa da liderança absouluta. Passado algum tempo, os resultados vieram. Mas depois  de tanto esforço a emissora ainda vê pela frente uma grande disparidade entre si e a Globo. O SBT que praticamente nunca moveu uma palha se beneficia a cada mudança da Record. Já abandoram os formatos populares, já voltaram de novo. Mudaram a linha de jornalismo, contra atacaram nas novelas. Partiram para as séries e já brigaram por direitos de jogos mundiais. Tudo isso por um único motivo até agora inatingido pela Record : a liderança.

A emissora que já se "inspirou" em muita coisa da Globo hoje tenta juntar "boas ideias" nas concorrentes. Trouxe o Datena e não satisfeita resolveu copiar a estratégia da Band de colacar o jornal seguido ao Cidade Alerta.

Tanto alvoroço, tanto barulho e até hoje a Record não chega nem à metade da Globo. Claro que não deixa de ser uma opção e uma opção até de qualidade, mas os sonhos de quem idealizou tudo não eram esses de agora, isso pode-se ter certeza.