CRÍTICA: ‘Macho man’ perde a ambiguidade e a graça


Em sua nova temporada, “Macho man” já não é a mesma. A sintonia de Fernanda Young e Alexandre Machado com o diretor José Alvarenga continua fina e o frasismo está até ainda mais inspirado. O problema é que o foco da história se deslocou, enfraquecendo o que ela tinha de mais interessante: a indefinição sexual de Zuzú (Jorge Fernando). A dança do personagem entre gêneros foi o que proporcionou ao programa seu pulo do gato, de simples atração divertida para algo bem mais instigante. Na nova temporada, Zuzú virou um tipo pronto, sem indecisões graves: um hétero com sinais de afetação.
A série agora centra as atenções nas disputas e mexericos que prosperam num salão de cabeleireiros. Não que os dramas desse ecossistema não possam funcionar como metáforas. Eles podem. “Macho man” até fala de rivalidades, inseguranças etc, mas passa meio batido por tudo isso. A chegada de Ingrid Guimarães (que é ótima) não ajudou a história. Pelo contrário, colaborou para escantear o dilema de Zuzú. Pena, porque Jorge Fernando, Marisa Orth, Natália Klein, Rita Elmôr e Roney Facchini continuam excelentes e a produção manteve a qualidade.
Faltou acreditar que aquele Zuzú-obra-em-progresso ainda tinha fôlego de sobra até (talvez) se pacificar.
Fonte:O Globo

[Portal 8]
Curiosamente depois que Ingrid Guimarães chegou ao seriado, a crítica começou a perceber a falta de necessidade dessa profissional à história. Ela pode ser ótima, maravilhosa, com uma veia humorística sensacional, mas se não estiver atuando em um papel que faça realmente sentido na análise do produto, não vale a pena. Em mais um projeto que a atriz é chamada, e mais um, que por ventura, pode se perder no meio do caminho.

CRÍTICA: ‘Macho man’ perde a ambiguidade e a graça CRÍTICA: ‘Macho man’ perde a ambiguidade e a graça Reviewed by Anônimo on 16:35:00 Rating: 5

Nenhum comentário:

Interaja a vontade! Logo, logo o seu comentário será liberado.

Tecnologia do Blogger.