Insegurança e medo nas Universidades piauienses

A situação é de medo e insegurança constantes. Os estudantes, tanto da UESPI quanto da UFPI, sofrem na pele o que é a falta de segurança por parte destas instituições. Recentemente na Universidade Federal do Piauí um grupo de pessoas foi vítima de um assalto realizado por homens armados em um carro enquanto estavam na parada de ônibus próximo à Biblioteca. Levaram mochilas, carteiras, celulares, e demais objetos de valor e, pasmem: o fato ocorreu no primeiro dia de SALIPI, um evento de relevante importância cultural para o Estado.

Na UESPI o caos de insegurança também não muda em nada. As informações recentes mostram que já houve tentativa de estupro, tentativa de assalto a alunos e professora do segundo bloco de Direito Noturno e um arrastão realizado em um laboratório de uma turma de biologia da mesma instituição.  

A resposta dada pelas instituições sempre são as mesmas: a segurança foi reforçada, os criminosos já foram presos e a alta direção já toma medidas para que tal fato não volte a acontecer. A mais pura balela. A realidade é que os administradores não movem uma palha para reverter esse assombro de violência a que os alunos são submetidos enquanto isso a situação vai sendo empurrada com a barriga até que algo de muito grave e de repercussão nacional venha a acontecer.

Sem contar também que nas duas instituições, a segurança terceirizada só atua dentro dos limites da Universidade. Ou seja, na UFPI, eles só protegem do gradeado verde para dentro e na UESPI da mesma forma. Nem ao menos quem está na calçada a espera do seu ônibus pode contar com a segurança do local.

Cabe lembrar aqui, que esse ano é um ano de eleições e é mais do que  necessário analisar as propostas para segurança pública de modo geral de cada um dos candidatos ao pleito. Do contrário, o Piauí não demorará muito a figurar entre os estados mais violentos da federação.

Da Redação

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