"Nosso maior desafio é fazer jornalismo policial sem ser policialesco" diz Arnaldo Ribeiro em entrevista
Arnaldo Ribeiro é, atualmente, o apresentador de um dos programas de maior duração
da TV Antena 10 nos fins de noite, o 'Cidade Alerta Piauí'. Formado em
Letras, professor, trabalhou nas Rádios Heróis do Jenipapo de Campo Maior,
Clube de Barras, Imperial de Pedro II, Itamaraty de Piripiri, Poty FM de
Teresina e Clube FM da capital. Só de rádio possui uma carreira consolidada de
30 anos e chegou às telinhas através da TV Meio Norte quando cobria as folgas
do titular do matinal 'Bom Dia Meio Norte'.
O apresentador que hoje é
um sucesso pelo seu carisma, bom humor e profissionalismo na hora de informar é
brincalhão também atrás das câmeras, segundo o repórter Ravi Marques, seu fiel
escudeiro, que também falou a nossa equipe conta a seguir: "Se ele é brincalhão na frente
das câmeras, nos bastidores é mais engraçado ainda. Ele é impagável! Não tem
tristeza com ele. Nossa relação é como de pai e filho. O Arnaldo é super alto
astral. Além de tudo, é um baita de um profissional. Ele faz o que gosta e faz
bem feito. Aprendo todo dia com o Arnaldo."
Mas antes de conferir mais
essa super entrevista preparada com todo carinho com o nosso convidado Arnaldo
Ribeiro, coloca SÓ NÓS TEMOS!,
por favor.
P8: Como veio a proposta para trabalhar na TV Antena
10?
A direção me convidou com
a abertura do espaço local para o Cidade Alerta Piauí. Tony Trindade e Thesco
Silva já conheciam meu trabalho no rádio e na TV e acharam que eu me encaixava
no perfil do programa. E deu certo!
P8: O que te fez
trocar a TV Meio Norte pela TV Antena 10 há pouco mais de dois anos?
Na verdade eu trabalhei
por quase cinco anos na rádio Meio Norte em Campo Maior. Em seguida, fiz o
jornalismo da manhã na Boa FM e acabei fazendo o Bom Dia Meio Norte na TV,
apenas tirando as férias do titular. Foi assim que fui parar na TV.
P8: Qual o maior
desafio de um programa policial?
Nosso maior desafio é
fazer jornalismo policial sem ser policialesco. Ou seja, mostrar os fatos sem a
visão oficial, sem a pecha de chapa branca. Ouvir os atores da notícia em ambos
os lados.
P8: Há pouco mais de
4 anos, a Record trouxe o Cidade Alerta e a TV Antena 10 implantou na sua
grade. Éste é um tipo de programa que dá para manter no ar por muitos e muitos
anos ou tem um prazo de validade?
No começo do Cidade Alerta
Piauí eu achava que ia ser difícil preencher um programa de quase duas horas
com tantas matérias policiais. Mas a produção tem sido tão hábil, há tantos
fatos diariamente na capital e no interior que o horário ficou até pequeno para
tanta informação. Hoje já temos um programa seguro, definido e diria...
consagrado.
P8: O que você
acha do programa Patrulha que é concorrente?
Eu acho que há tantos
fatos na área policial que todas as TVs têm como abordar satisfatoriamente o
tema. O telespectador tem essa facilidade de mudar de canal com um toque do
controle remoto. Acho que o apresentador que conta a melhor história, tem uma
melhor aceitação do público. Mas no geral, temos bons apresentadores.
P8: Você já conhecia o Ravi ou o conheceu na Antena 10?
Como é trabalhar com ele?
Já tinha visto o Ravi pela
TV Assembléia. Ele veio para a Antena 10 pelas mãos do Tony Trindade.
Ravi é inteligente, tem um
texto convincente, trabalha com amor à causa e é um ser humano extraordinário.
Divertido, aplicado e resoluto. Se ele for fazer uma matéria... Ele traz sempre
uma boa história.
P8: O que mais te satisfaz em sua profissão?
Digo sempre que não faço
TV e Rádio por interesse meramente profissional. Já estou há trinta anos
fazendo comunicação. Me transformo quando estou à frente de um microfone. Ainda
sinto o frio na barriga até hoje. Mas, a melhor parte do nosso trabalho é usar
o poder da mídia para ajudar os que nos procuram em momentos difíceis de suas
vidas. A gente se humaniza mais quando se envolve nas questões pessoais do
nosso telespectador.
P8: E difícil conciliar sua carreira com a vida pessoal?
Eu sou muito simples.
Minha vida pessoal é entre Teresina e minha terra natal, Campo Maior. Gosto do
interior, de conversar com as pessoas e sou muito apegado à família. Meu
trabalho no rádio e na TV acaba melhorando minha relação com as pessoas. Sou
muito acessível. Tem dia que respondo quase mil zaps. É até divertido e
engrandecedor esse contato com nossos colaboradores.
P8: Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
Eu nasci no Rádio. Meu
melhor momento foi quando fiz meu primeiro jornal ao vivo na Radio Heróis do
Jenipapo em Campo Maior. Eu tinha 17 anos e apresentei o jornal da Rádio ao
meio dia. Quando cheguei em casa, minha mãe disse que tinha orgulho do filho que
colocou no mundo. Eu lembro disso com muita emoção.
P8: Qual dica você daria a quem gostaria de seguir a carreira
de jornalista?
É preciso quebrar os
paradigmas. Quem opta pelo jornalismo tem que ter dedicação, amor à causa e
muita humildade. As luzes da notícia são mais importantes do que o brilho
pessoal de qualquer apresentador. É preciso entender que a população está cada
vez mais ávida por informação que tenha impacto real em sua vida. Inteligente é
quem prioriza a notícia, o sucesso é uma consequência.
Grande abraço amigos do
P8. Obrigado!
JOGO RÁPIDO
Televisão?
Sonho de olhos abertos.
Um sonho?
Envelhecer na poesia
rural.
Um medo?
De ficar inválido.
Religião?
Sou católico.
Ídolo?
Nelson Mandela.
Fracasso?
Queria ser médico!
Política brasileira?
Os políticos perderam o
ideal coletivo.
Política piauiense?
Acordos escusos em nome da
governabilidade.
Arnaldo Ribeiro por
Arnaldo Ribeiro?
Simples, humilde e feliz.
Por Zeke Rodrigues
"Nosso maior desafio é fazer jornalismo policial sem ser policialesco" diz Arnaldo Ribeiro em entrevista
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14:17:00
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Grande arnaldo
ResponderExcluirSempre que eu ia para o interior de Campo Maior, todo dia ao meio dia todo mundo ia pra varanda da casa dos meus avós pra ouvir o programa do Arnaldo Ribeiro na Meio Norte.
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