Patrulha já deu o que tinha que dar

Era uma quarta-feira, dia 17 de junho de 2015, quando aconteceu a aparição do apresentador Carlos Mesquita no comando do Patrulha ao lado do Paulo Brito. Mesquita era o popular Sombra que fazia reportagens policiais e era o apresentador reserva dos programas Bom Dia Meio Norte, Ronda e Patrulha.

O apresentador que antes comandava o Patrulha, Wellington Raulino, não estava mais trabalhando na Rede Meio Norte. Depois de desentendimentos com Paulo Brito ele resolveu sair do programa e, em seguida, da emissora. Xerife, assim conhecido, alegava que "não estava me sentindo a vontade no Patrulha" já que se sentia um atendente de telemarketing.

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Mesquita foi uma solução rápida para apresentar o Patrulha, já que ele tinha conhecimento do funcionamento do programa. Ele tentou moldar o programa de modo que não ficasse cansativo, mas mantendo a pegada policial. Assim fez colocando mais humor e dinâmica no programa.

O Patrulha agora ficou de um jeito em que não se tem nada mais a colocar. Parece que acabou a criatividade e depende inteiramente de acontecimentos internacionais, no quadro 'Giro do Patrulha', vídeos supostamente engraçados da internet, participação popular e matérias repetidas de outros programas policiais.

Nos tempos de Pádua Araújo o programa era diferente. Podíamos perceber o esforço do compadre para pelo menos trazer um programa melhor. Eram exibidas matérias inéditas, participações populares e artistas das comunidades. Nas sexta-feiras tinham humoristas e músicos.

Estamos assistindo uma decadência no Patrulha e consequentemente podemos ver o crescimento de seu principal concorrente: o Cidade Alerta de Arnaldo Ribeiro.

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