Morte do jornalista Donizetti Adalto faz 13 anos e ainda é um 'mistério'

Foto: Divulgação
Nesta segunda-feira (19/09), o Piauí lembra os 13 anos da morte do jornalista paranaense Donizetti Adalto dos Santos. Ele foi assassinado na madrugada de 18 para 19 de setembro de 1998, por volta das 2h30, na Avenida Marechal Castelo Branco, zona Norte de Teresina, próximo à ponte sobre o Rio Poty. O crime aconteceu a 15 dias da eleição em que o jornalista disputava uma vaga para deputado pelo PPS.
Famoso por seu jeito explosivo ao fazer denuncias em seu programa MN 40 Graus no Sistema Meio Norte de Comunicação, Donizetti se consagrou com seu bordão “Morro e não vejo tudo” e “Ainda morro no Piauí, Carlos Morais (amigo e companheiro no programa da Meio Norte)”. E foi por fazer tantas denúncias, que Donizetti acabou assassinado. Ele é o precursor de um estilo de jornalismo imitado por muitos apresentadores, principalmente em sua emissora.
Na época, seis pessoas foram indiciadas pelo Ministério Público pelo assassinato do jornalista. A principal suspeita sempre foi contra Djalma Filho que estava no carro com Donizetti no momento do crime. Djalma, que era sobrinho do secretário de segurança e foi preso como um dos mandantes do crime, apesar de nunca ter sido levado à julgamento pelo Tribunal de Justiça, mas acabou perdendo o mandato como vereador por quebra de decoro parlamentar. Foram indiciados ainda Francisco Brito de Sousa Filho, Sérgio Ricardo do Nascimento Silva, João Evangelista de Menezes, Ricardo Luiz Alves da Silva e Fabrício de Jesus Costa Lima.
O crime cercado de mistérios ainda não teve uma resposta conclusiva. Foi levantada a hipótese de crime eleitoral, depois do aparecimento de uma fita com cenas de Donizetti afirmando que qualquer mal que lhe acometesse, a culpa era do então Partido da Frente Liberal (PFL), sigla de Hugo Napoleão, que vinha em campanha para candidato a governador. No relatório do MP, é citado que após se alvejado, o jornalista ainda foi vítima do bando em uma sequencia de tortura com golpes com cabo de revólver na cabeça, face, orelha direita e região orbitária direita, causando-lhe, inclusive, traumatismo nas unidades dentárias. Até hoje ainda se questiona sobre quem, além de Djalma, estaria envolvido na morte de Donizetti Adalto.
FONTE: 180 graus

Veja um vídeo de uma apresentação de Donizetti Adalto:

Veja também o que diz um jornalista a respeito:
Hoje completa 13 anos que assassinaram covardemente o jornalista Donizetti Adalto. A nossa imprensa vergonhosamente não divulgou uma linha sobre a data. Até o momento a justiça não foi feita e o crime pode até prescrever. O bandido frio Djalma Filho apontado pela polícia como mandante do crime, planejou e assistiu a execução, em seguida foi chorar sobre o caixão. Esse bandido continua solto, rindo da nossa cara e desfilando por aí na cidade como se fosse um cidadão de bem. BANDIDO CORVADE!!!!!!!!
Wellington Raulino
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