Crítica: Troféu Imprensa resiste ao tempo

O prêmio chegou a sua 55ª edição na noite do último domingo (28). O Troféu Imprensa é considerado o Oscar da TV brasileira e sempre dividiu opiniões por ser realizado por uma emissora privada e que 'promove' os produtos da demais, umas vez que esses se sobressaem aos programas do SBT.

À frente da apresentação, Silvio Santos, o "papa" dos programas de auditório do Brasil. Entre os destaques, a entrega de prêmios referentes ao ano de 2011 e a eleição dos nomes para 2012. Os jurados, os mesmos há mais de 5 anos com o mesmo repeteco de outras edições. 

Sem surpresas, mais uma vez o JN ganhou na categoria "Jornal de TV" (internet) e Rodrigo Faro na categoria "Melhor Animador ou Apresentador de TV"(imprensa). A escolha do prêmio tem dado mostras de que a TV brasileira, mesmo tendo a internet como principal concorrente, e às vezes, aliada, anda sem novidades. 

Somado a isso, desponta como critério duvidoso a paparicação que os jornalistas tem por Silvio Santos. Esbaldaram as atrações da emissora de elogios e elegeram algumas como A Praça é Nossa e Conexão Repórter. Esse ano, perdemos o brilhantismo da Rainha Hebe Camargo que carinhosamente sempre era eleita em alguma categoria e, claro, era o momento de maior entrosamento entre ela e Silvio Santos.

O Troféu Imprensa deu mostras de relativo cansaço e não fosse Silvio Santos e sua maestria na condução da premiação, a passaria batido em mais uma noite de domingo. 

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