"Sinto-me orgulhoso por fazer parte de uma nova geração de jornalistas esportivos do Piauí", declara Dowglas Lima ao P8
O Portal 8, seguindo o quadro de entrevistas, desta vez apresenta uma entrevista exclusiva com o jornalista esportivo Dowglas Lima, da TV Meio Norte. Acompanhe na íntegra toda a entrevista. Em primeiro lugar, agradeço em nome de toda equipe do P8, por conceder essa entrevista.
Na área profissional tudo tem um ponto inicial. Conte pra gente como foi que tudo começou? Como surgiu a ideia de atuar no jornalismo?
Eu sempre gostei de português e redação (principalmente esta segunda) na escola. Escrever nunca foi um problema para mim, ou algo que representasse medo, aflição. Na infância e adolescência, enquanto meus colegas tremiam quando o professor anunciava que ia passar uma redação, eu vibrava. Era escrevendo que eu me sentia mais livre. Então optei por levar em consideração essa característica minha, e decidi cursar jornalismo.
Qual foi a sua maior inspiração para atuar nesta área?
Não consigo destacar uma inspiração em si. É como eu disse: foi mais algo que contemplasse minhas inclinações mesmo. Não me imaginava trabalhando na televisão nem nada. Não tinha âncoras e apresentadores como ídolos. A minha decisão pelo jornalismo foi algo meio natural. Eu corria os olhos pelas opções de curso oferecidas pela Universidade Estadual do Piauí e também pela Universidade Federal, e tinha a sensação de que não iria me encaixar em nenhum deles. Odontologia? Medicina Veterinária? Não, não dá para mim. Engenharia? Nunca me dei bem com cálculos complexos (hahaha). Ou seja, foi assim. O jornalismo era a minha opção.
Há quanto tempo atua no meio jornalístico?
Estou no Sistema Meio Norte de Comunicação desde o começo da minha carreira. Entrei lá como estagiário do jornal impresso, na editoria cidades, em novembro de 2009, ou seja, são quase seis anos.
Durante todo esse tempo, quais as maiores dificuldades que você já passou?
A adaptação para a TV certamente foi a maior delas, mas um pouco antes, sofri um pouquinho para mudar de editoria no impresso (de cidades para o esporte). Eu, apesar de gostar de futebol e de outras várias modalidades, precisei me adaptar a um contexto novo. Eu não conhecia ninguém no esporte local. Meu "batismo" foi o jogo entre Cori-Sabbá x River, pela primeira rodada do Campeonato Piauiense de 2013, no dia 26 de janeiro daquele ano (um sábado), no estádio Tibério Nunes, em Floriano-PI. Ali comecei a conhecer de fato o futebol local. Ou seja, sou bem "novinho" na área.
Como foi pra você, estar pela primeira vez frente a frente com as câmeras?
Passei anos como repórter de impresso na editoria cidades, e então fui escalado para cobrir a Copa das Confederações em junho de 2013, fazendo parte de uma equipe de profissionais. Meu primeiro ao vivo não foi fácil. Entrei dos arredores do estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde o Brasil estrearia na competição diante do Japão. Eu gaguejei, hesitei, tremi. E o clima era tenso. Havia uma manifestação e a polícia tentava dispersar as pessoas. Havia bombas de gás. Meus olhos começavam a arder, o barulho era intenso. Viaturas, helicópteros, manifestantes gritando. Foi desconcertante e engraçado. Ainda hoje enfrento muitas dificuldades, mas aos poucos vou aprendendo.
Sua chegada ate a Meio Norte. Comente um pouco.
Eu havia terminado meu estágio na assessoria de comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), instituição na qual eu também estudava. Passei uns dois meses parado até que minha mãe deu a ideia de que eu poderia tentar um estágio no sistema Meio Norte. Assim o fiz. Cheguei timidamente para ser repórter estagiário da editoria de cidades do Jornal Meio Norte, e um ano depois fui contratado como profissional. E estou no sistema MN até hoje.
Hoje você está a frente a um dos maiores programas esportivos do estado. Como é pra você estar comandando esse programa? E qual o seu grau de satisfação?
Sou muito grato à direção da Rede Meio Norte pela oportunidade. E sempre terei essa gratidão. É muito bom trabalhar no Olé. Temos nossas dificuldades diárias, coisa que todo mundo que trabalha com esporte acaba tendo também. Mas vamos em frente sempre, procurando fazer o nosso melhor.
O Programa Olé pra você. Relate um pouco sobre as dificuldades e as experiências adquiridas por meio do programa.
Sinto-me à vontade no programa. É bastante tranquilo. A experiência adquirida em frente às câmeras já me possibilitou exercer outras atividades na TV, como fazer matérias policiais e de assuntos diversos, para outros programas da casa. Hoje sou um pouco multiuso, mas a base disso tudo é realmente o Olé, que foi onde eu comecei. Basta dizer que o Olé me proporcionou cobrir a Copa do Mundo de 2014, indo a jogos da seleção e acompanhando a equipe de perto. Sem dúvidas, foi a maior experiência profissional da minha curta carreira até aqui.
Alem do programa Olé, em que outras áreas dentro do jornalismo você já atuou?
Além do já mencionado jornal impresso, do qual sou repórter há quase seis anos (tendo passado pela editoria de cidades e atualmente na de esportes), já fiz matérias televisivas para o programa Bom Dia Meio Norte, Agora e 70 minutos, entre outros.
Como é dividir o programa com os colegas de trabalho Felipe Reis, Miguel Mendes e Marcos Monturil?
São meus parceiros e meus professores. Em relação ao Marquinhos e ao Miguel, sou o menos experiente. Felipe também "manja" mais do que eu, no meu modo de ver. Então aprendo muito com eles. E vou evoluindo com o passar do tempo. Nossa sintonia no estúdio é um dos grandes atrativos no programa. O público gosta de ver a resenha, a discussão acalorada (risos) e nós nos sentimos á vontade para explorar esse formato. Nossa conversa na frente das câmeras e atrás delas é a mesma. Papo de amigos.
Você é considerado um dos melhores apresentadores esportivos do estado do Piauí. O que significa isso pra você?
Nossa (risos), fico lisonjeado pelo elogio. Sinto-me orgulhoso por fazer parte de uma nova geração de jornalistas esportivos do Piauí, que tem gente muito talentosa e dedicada. Considero-me um aprendiz e quero continuar evoluindo sempre. Estar no Olé é uma benção e um desafio, espero crescer cada vez mais, com humildade e seriedade.
O bom jornalista pra você deve ser?
Compromissado com a informação e fiel a seus princípios
.
Um pensamento positivo.
Apego-me ao pensamento de que nosso esporte vai viver dias melhores em um futuro próximo.
Um sonho realizado ou que deseja realizar.
Tornar-me piloto de avião. Sim, isso mesmo! Atualmente estou fazendo o curso prático de pilotagem, e em breve esse sonho - que me acompanha desde criança - se tornará realidade. Jornalisticamente, tenho o sonho de cobrir alguma grande competição fora do país (uma Copa ou os Jogos Olímpicos, por exemplo).
O Apresentador Douglas Lima é...
"Um aprendiz distraído, que tenta manter o foco e que dá bastante trabalho aos seus anjos da guarda (risos)."
"Um aprendiz distraído, que tenta manter o foco e que dá bastante trabalho aos seus anjos da guarda (risos)."
Por Wilson Júnior
"Sinto-me orgulhoso por fazer parte de uma nova geração de jornalistas esportivos do Piauí", declara Dowglas Lima ao P8
Reviewed by Wilson Junior
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20:00:00
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Cara você é um dos melhores aqui do nosso estado.Parabens a equipe do Portal por realizar a entrevista com esse icone.Sou Lucas Emanuel do São Joaquim.e nao perco um dia o Olé.
ResponderExcluirDowglas mande um alô pra mim eu seu programa. Sou de Campo Maior e assisto todos os dias.abraço Janielly
ResponderExcluirParabens conterrâneo Douglas. Sou leitor do blog p8. Ta famoso mesmo .. Parabens.
ResponderExcluirO Portal ta de parabens em entrevistar personalidades do nosso estado.
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