Opinião: Vida de Artista, a fênix da TV Meio Norte

Quem assiste o Vida de Artista hoje nem consegue acreditar como era o antigo formato do programa. Exibido depois das 20h e gravado, a atração era um programa frio e falava mais de propagandas do que de assuntos de artistas. 

Em 2019, na sua nova programação e com a chegada de Erlan Bastos que veio de São Paulo para comandar a atração ao lado de Mônica Freitas, o programa mudou de horário, ganhou novo horário, agora às 16h40min, e passou a ser ao vivo. 

Ganhou também o personagem Mingau que é tratado como um filho dos apresentadores. O novato Carlos Gaeth também foi adicionado a receita para ajudar a debater os assuntos repercutido no programa. 

Resultado dessa receita? Um verdadeiro sucesso. O Vida de Artista renasceu das cinzas e mostrou que não é “fogo de palha”. Mônica foi finalmente valorizada na emissora depois de tantos anos apresentando um programa esquecido na programação. Agora nas tardes a apresentadora parece que acabou de chegar na emissora com todo gás. 

Erlan Bastos era a surpresa da emissora. Com fontes quentes e dinâmico, conseguiu fazer uma química perfeita com Mônica no ar, ambos parecem no vídeo que se conhecem há anos.

A repercussão do programa e das notícias que são citadas na atração também chama muito a atenção. O barulho que o novo Vida de Artista faz de fato é nacional, como o caso de racismo envolvendo David Brazil. Aqui no P8 logo na estreia, falamos que o Vida de Artista foi o grande acerto da Meio Norte nesta nova programação e com certeza foi mesmo. 

Nas entrevistas divulgas pelo site da Meio Norte, Erlan Bastos repetia a frase “O Novo Vida de Artista não vai deixar a desejar a qualquer programa nacional” e de fato cumpriu o prometido. Nota 9,5 ao programa que ganharia 10 se tivesse mais tempo de exibição.